Venha descobrir com a Memi a história por trás do nosso item favorito: As velas! Uma viagem no tempo
O uso de velas como fonte de iluminação em residências e celebrações data de mais de 5.000 anos, ainda que suas origens de fato sejam desconhecidas. Seu uso mais antigo veio da civilização egípcia, que utilizou formas rústicas como tochas e lanternas ao molhar juncos em gordura animal. Entretanto, tais lanternas rústicas não apresentavam pavios, como uma verdadeira vela apresenta.
As Primeiras Velas com Pavio
Enquanto os antigos egípcios usaram velas com pavios desde 3.000 a.C., os antigos romanos levam o crédito por desenvolverem a vela com pavio antes do período citado ao mergulharem pedaços enrolados de papiro repetidamente em cera de abelha ou sebo derretido. Tais velas eram utilizadas para iluminar residências, auxiliar os viajantes e na execução de cerimônias religiosas.
Várias civilizações antigas desenvolveram suas formas de velas com pavios conforme evidências históricas de velas feitas de ceras provenientes de plantas e insetos. As velas chinesas antigas eram feitas com cera de um inseto misturadas com sementes e papel de arroz como pavio. No Japão, as velas eram feitas de cera extraída de castanhas de árvores, enquanto que na Índia, a cera das velas era feita por meio da fervura dos frutos das árvores de canela.
Referências religiosas na bíblia
Há várias referências ao uso de velas na Bíblia, e mesmo o Festival das Luzes judeu conhecido como Hanukkah é baseado no ritual de acender as velas, datando de 165 a.C. É atribuído ao Imperador Constantino o pedido do uso de velas durante uma cerimônia de páscoa no século IV.
Idade Média
As culturas ocidentais em sua maioria dependeram do uso de gordura animal ou sebo para fabricação de suas primeiras velas. Uma grande melhoria aconteceu durante a Idade Média, quando foi descoberto que o uso de cera de favos de mel provenientes de colméias resultava uma vela que queimava de forma limpa, sem geração de fumaça. Além disso, a vela de cera de abelha também emitia uma fragância agradável e doce, muito melhor do que o odor fétido e acre do sebo derretido.
As velas de cera de abelha foram amplamente utilizadas em igrejas durante cerimônias religiosas e, como eram caras, apenas os mais abastados podiam pagar para tê-las em casa.
Por sua vez, as velas de sebo eram bastante comuns nas residências dos europeus na Idade Média e, durante o século XII, o ato de fazer velas se tornou uma profissão em guildas na Inglaterra e na França. Os fabricantes de velas (candlemakers) iam de casa em casa para fazer velas da gordura animal proveniente das cozinhas ou faziam e vendiam suas próprias velas em pequenas lojas próprias.
Referência do texto: www.candles.org (tradução livre).
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